Quem se importa? Quem escuta? Quem lê?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Dans Paris - momento musical



que o maior e brilhante amor perde o brilho
o sol sujo do dia que brilha
os sujeita ao tormento.
Eu tenho uma ideia irrefutável:
antes do ódio, antes do choque,
dos gritos e das discussões,
antes do arrependimento
e do desgosto.
Vamos terminar agora, por favor.
Não. Eu beijo-te e isso passa.
Pode ver.
Não me pode largar assim.
Achou que era capaz de me deixar
pendurada no grande amor
que precisa morrer.
Mas veja, eu prefiro as tempestades
inexplicáveis, a sua miserável ideia.
Antes do ódio, antes do choque,
dos gritos e discussões,
antes da tristeza e do desgosto.
Vamos terminar agora, dizes-me.
Mas beijas-me e isso passa,
eu posso ver
Não está largada assim
Eu podia te evitar ao máximo
mas o melhor agora é chegar.
Antes do ódio, antes do choque,
dos gritos e das discussões,
antes da tristeza,
antes do desgosto.
Vamos terminar agora, por favor.
Não eu te beijo e isso passa
Você pode ver.
Antes do ódio, antes do choque,
dos gritos e das discussões,
antes da tristeza,
antes do desgosto.
Vamos terminar agora, dizes-me.
Mas beijas-me e isso passa
Eu posso ver...

Não me pode largar assim.
Não me pode largar assim.

sábado, 24 de maio de 2008

[Banksy Drawing "Don't close your eyes"]

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Os melhores de 2007

de David Fincher

de David Lynch

de Cristian Mungiu

de William Friedkin

de Christophe Honoré

de David Cronenberg

Nota: Não estão por ordem de gostos, pois se assim fosse a escolha tornar-se-ia ainda mais difícil. Para quem ainda não os viu, são filmes que eu recomendo. Dois deles, o Dans Paris e Bug aparecem muitas vezes como filmes de 2006, e são realmente, contudo estrearam nas salas portuguesas no ano de 2007.
Bem... para quem gosta de cartazes, tal como eu, está aqui um excelente site: Movie Poster Awards

quinta-feira, 22 de maio de 2008

domingo, 18 de maio de 2008

28 anos depois...

Foi no dia 18, do mês de Maio (tal como hoje) que Ian Curtis há 28 anos cometeu o suicídio. Na noite anterior havia pedido à mulher que o deixa-se sozinho em casa. Fumou cigarros, esvaziou uma garrafa de whisky, pós a girar o vinil “The Idiot” de Iggy Pop, viu televisão, o filme “Stroszek” de Werner Herzog e escreveu uma carta em que a segunda frase era: “Já não aguento mais.”

Especula-se, ainda hoje a causa de tão prematura morte. Era o génio por detrás da banda, que ele mesmo escolheu o nome: Joy Divion. E ainda que uma pessoa tão próxima dele, como a mulher, tenha escrito um livro ("Touching from a Distance"), a verdadeira figura de Ian Curtis permanece uma incógnita.


Control (2007)


Um dos filmes mais esperados de 2007, sendo a primeira longa-metragem realizada pelo fotógrafo holandês Anton Corbijn.

O filme começa na adolescência de Curtis e termina com a sua fatídica morte, na véspera de uma digressão aos Estados Unidos, que iria catapultar a banda para o sucesso mundial. Ainda que filme siga com fidelidade os traços biográficos da vida de Curtis, não consegue em muitos dos casos arrebatar o espectador com momentos de tensão, arrepiantes, como seria de esperar. Sinceramente fiquei mais impressionada com algumas coisas que li antes de entrar na sala de cinema, do que propriamente quando lá entrei. Não quero com isto dizer que Corbijn não faz um bom trabalho, muito pelo contrário, ele esmera-se numa fotografia realmente excepcional (preto e branco) e consegue também encontrar um excelente actor para o papel central do filme - Sam Riley. Mas isso não é prova suficiente. A vida de Curtis tinha muito mais para dar, a sua personalidade era bem mais complexa do que aquilo que se vê na tela. Digamos que Corbijn tinha o texto e as imagens, mas não tinha a alma.


São os sonhos, os demónios, a música, os amores e a morte… são as questões existenciais que atormentam a vida de um jovem, é a doença que o acompanha num dado momento da sua vida, a relação com outra mulher e a sua perícia como compositor. Talvez Curtis tenha pensado que já não conseguia produzir/igualar tudo o que fez até à data, por isso desejou pôr fim à sua vida. Tinha 23 anos e estava no auge da sua carreira.

Galeria de Imagens


quarta-feira, 14 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Aberto Monteiro Fotografia





BIO.


Alberto Monteiro nasce no Porto em 1960.

Entre os anos 1975 a 1977 teve o seu primeiro contacto com a fotografia tendo, no então liceu, frequentado as aulas ali existentes. Obteve, assim, noções de fotografia e experiência, quer na tomada de imagens, quer na prática de laboratório a preto e branco.

Experimentando diversas técnicas fotográficas e revelando em laboratório próprio, desenvolveu, até 1979, vários projectos que abandonou em 1980.

Em 2001, após uma paragem de quase 20 anos, retoma a actividade fotográfica com grande intensidade, fotografando principalmente no seu meio preferido: a cidade. Ela, e as pessoas, são os motivos mais desenvolvidos.

Em um ano intenssíssimo de fotografia (2001/2002), tentou recuperar o tempo perdido nesta longa paragem, fotografando quase todos os dias. Neste percurso, apresentou trabalhos em diversas exposições individuais e colectivas, e em sites na internet.

Em permanente actividade e procura de novas linguagens na abordagem dos seus trabalhos, eis como se poderá classificar a sua postura actual.